domingo, 29 de abril de 2012

A Pausa. Inexistente.

Headphones, ou apenas phones...
Algo que nos dias de hoje parece ser algo indispensável para uma vida cheia de alegria e emoção. Vida esta recheada de arco-íris e unicórnios saltitantes num mundo feito de marshmallows. Ou então não.
Servem apenas de auxilio para que consigamos conectar ao que nos faz sobreviver neste mundo miserável e cinzento, dando-lhe assim uma pitada de felicidade. A música. Precisamente música esta que é transmitida desde os nossos aparelhos electrónicos até aos ditos cujos: headphones/phones. Generalizo esta situação com música porque não gosto de contar com esta minoria de gente que não é música que transmite para os seus ouvidos, mas sim relatos de futebol. Gente esta, que provavelmente tem mais de 70 anos, come todo o tipo de sopas de pacote da knorr directamente do tacho e oferece meias brancas com raquetes cruzadas no natal. Não contam como gente fixe.

De qualquer maneira onde eu queria chegar era a esta coisa engraçada da gente fixe... Mas gostaria antes de vos mostrar uma imagem para que melhor possa transmitir a minha ideia...

Como podemos ver, na imagem, está representado um jovem com uma aparelhagem stereo ao ombro onde claramente anda a djilar na street a sentir o seu som.
Sinceramente, ainda consigo ver a sua pinta, mas é uma coisa que já passou de moda... (That's so 80s)

Agora peguemos no que se diz sobre a moda que ao longo do tempo a vemos a repetir-se. Dando o exemplo das super fashions calças à boca de sino que de facto voltaram a ser usadas nesta última década mas que a moda durou cerca de 19 dias, até que realmente alguém se lembrou de ver o seu reflexo no vidro da montra de uma loja...
O que seria de esperar dessas modas antigas, era que fossem pegadas nelas e "recicladas" de forma a adaptar-se na nossa sociedade. E tendo em conta que hoje em dia, falamos de uma sociedade que vá, posso dizer avançada tecnologicamente, não compreendo como é que ainda vemos recorrentemente seres humanos que assim se apresentam:


Nesta imagem conseguimos ver um jovem caucasiano com uma ligeira artrose nos dedos. Ao pescoço leva dois colares bastante grandes. Ah espera, que distracção a minha... não são colares, afinal é mesmo um telemóvel e uma bolsa de... cintura. E agora faço uma pequena pausa e com grande emoção levo lentamente a minha mão à cara e executo um expressivo facepalm (if you don't know what it is, google it). O problema do telemóvel como colar é que estes ditos indivíduos os utilizam como leitor de mp3... para eles e todos os que os rodeiam quer queiram quer não. 
Claramente trata-se de um pobre sujeito com a triste enfermidade de alergia à luz tendo em conta os óculos de sol e boné. Um momento de silencio pelo rapaz pois trata-se de uma doença crónica.

Muito agradecida. Proseguimos.

Para finalizar gostaria apenas de apelar às famílias destes indivíduos que os institucionalizem nos lugares mais adequados pois causam grandes distúrbios na via pública. Ou vá, ofereçam-lhes uns phones pelo natal, ou um tiro no hipotálamo.

E agora, um grande parabéns para mim por conseguir finalmente concluir este post que começou a ser escrito em 2010.

Palmas.

Mais palmas.

Já chega. Que exagero por amor de deus.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Feicebuque

Após muito tempo a deliberar sobre que mais reclamar, cheguei à conclusão que a resposta estava mesmo à minha frente (sim, literalmente, porque apesar de vos parecer inacreditável, o meu computador está à minha frente).
Desta vez decidi reclamar sobre o fantástico e maravilhoso, superbo e perfeito Facebook!




Aquela invenção a que todos decidiram dedicar as suas vidas ao mesmo tempo que sem que notem lhes é sugada qualquer ambição na vida e trocada por "vou ser o melhor no farmville" ou "vou ser membro de mais grupos do facebook".
Há muitas coisas para reclamar acerca do facebook, apesar de acharem ser milagroso e sem defeitos. Como por exemplo a afixação pelos jogos como não sei... assim ao calhas... o farmville! Nunca joguei, mas pelo que percebi, consiste em criar uma quinta e ter animais e depois milho e depois dá-se o milho aos animais e depois tem-se mais milho e mais animais e mais milho e depois é girissimo e fantástico porque no fim acontecem coisas maravilhosas porque como demos milho aos animais, no fim... não acontece absolutamente nada. Enfim, parece-me de facto um maravilhoso jogo no qual vou deveras investir muito tempo (e dinheiro!!).

E então os grupos?
"Eu sou do tempo em que Portugal espetou 7 na Coreia" (claro que és, foi a semana passada...)
"Justin Bieber is so Photogenic" (wtf?)
"Chega os maus tratos aos animais" (é assim mesmo! Alguém vai ver esse grupo e vai dizer: "oh, está bem...")

E depois o ultimate grupo de: "Não gosto de grupos do facebook". Mas no entanto acaba de criar um! Oh, the irony.

Oremos então em nome do nosso Senhor.

"Facebook, que estás na net!
Santificado seja o vosso criador
Venha a nós as vossas notificações
Assim no site como no mail
Este é o nosso pão de cada dia
Mas perdoai os dias que não vou
Assim como eu perdoo a quem não comenta as minhas fotos
Não nos deixeis cair a internet
Mas livrai-nos do hi5
Amen"

segunda-feira, 15 de março de 2010

Flashback

Pois bem, parece que há mais de um ano que não escrevo absolutamente nada neste blog. Muito provavelmente porque este mundo decidiu viver em paz e harmonia durante um ano. O que consequentemente fez com todo o mundo sentisse que estava a viver no mundo dos Teletubbies onde tinham televisões na barriga e antenas na cabeça... Bons tempos!

Bem, na verdade estava a mentir. Não aconteceu nada disso. Mas só há pouco tempo (depois de alguma insistência por parte da minha página de clube de fãs do feicebuque - que já agora obrigada pelos 1,000,000 de fãs) é que decidi voltar ao que me compete... Reclamar!

Ora o tema de hoje é sem mais nem menos, flashbacks! Os flashbacks nas séries, novelas, filmes, etc...

fllashback:
interruption of chronological sequence (as in a film or literary work) by interjection of events of earlier occurrence; also : an instance of flashback b : a past incident recurring vividly in the mind.

Sim, para aqueles que não sabem inglês, é aquelas coisas que quando vocês estão a ver os morangos com açucar e a Ermengarda beija o Acácio e acha que os seus lábios são super deliciosos (que curiosamente até sabem a baton do cieiro Morangos Com Açucar ®) então quando chega a casa e se deita sozinha na cama a olhar para a parede, se põe a lembrar exactamente daquele momento...

Agora, o que é que me irrita nesses momentos? É o ponto de vista. Porque raio é que as pessoas se lembram das coisas na terceira pessoa? Por acaso há alguém a filmá-las para que mais tarde vejam as filmagens e que possam estar oficialmente nas suas memórias para que depois as possam realmente imaginar? Não. Quer dizer. Estão a filmar, mas é só porque é um filme/série/novela. Mas não é suposto um filme/série/novela retratar a realidade o mais fielmente possível?
No fundo quando a Ermengarda está a pensar no beijo do Acácio, não está a lembrar-se de ambos de perfil no seu quarto enquanto se beijam carinhosamente, mas sim de apenas a cara de Acácio e dos seus doces e saborosos lábios (sabor Morangos Com Açucar ®) e talvez a sua acentuada monocelha que tanto a encanta. Sim, eu sei. É chocante, mas quando nos lembramos das coisas, não nos vemos a nós próprios, a não ser do peito para baixo e definitivamente não é de perfil.

Enfim, deixo então a sugestão aos produtores e directores de cinema que provavelmente me adicionaram no feicebuque e que estão entre o milhão de fãs da minha página que considerem isto. Agradeço antecipadamente.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Que fazes?

Para quê forçar? Sim, para quê forçar uma conversa quando ela não flui naturalmente?
É que estava eu muito bem no meu e-engate quando a seguinte conversa sucedeu:

Patixinha Fofinhah diz:
*Oix ninuh!
Jorginhu69 diz:
*Oi lindah!
Patixinha Fofinhah diz:
*ddtc?
Jorginhu69 diz:
*beja i tu?
Patixinha Fofinhah diz:
*lx
Jorginhu69 diz:
*k giruh!
Patixinha Fofinhah diz:
*ya hihihi
Jorginhu69 diz:
*k fazx?

E pronto, foi aí que entendi que o Jorginhu69 não era o meu príncipe encantado que me iria um dia resgatar das bruxas e dos dragões no seu belo cavalo branco enquanto galoparia elegantemente.
Atenção jovens utilizadores da frase "que fazes?"... Não estou a dizer que tal frase nunca pode ser pronunciada, mas nunca quando só se teve duas linhas de conversa em que apenas se sabe de onde é que o/a nino/a tecla.
"Que fazes?" pode muito bem ser a vir utilizado quando realmente se quer saber o que a pessoa está a fazer, mas no caso que demonstro é apenas mais um caso de "eia-nina-vi-a-tua-fotinha-i-goxtei-buex-i-como-te-kero-komer-deixa-cá-fazer-smalltalk".

A essas pessoas digo: "Juventude perdida,
não há melhor sítio para vocês que os chats do aeiou. Além de que saltam qualquer tipo de smalltalk, e vão logo para a acção (tendo em conta que é isso que querem), a frase "que fazes?" será crucial para o tipo de conversa que irão ter.
PS. Aconselho-vos a sala "Kamasutra"."


(Agora como infelizmente existem leitores deste blog que potencialmente não percebem as piadas, deixo aqui bem claro que a conversa acima foi um mero fruto da minha imaginação criado apenas para exemplificar a minha ideia.)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Actores pagos espalhados pelo metro

Há dias que estou para postar. E estava para postar sobre um certo tema, mas sucedeu algo que simplesmente... Não consegui deixar para outro dia! Isto anda a ficar muito sério, e quero deixar um alerta para as pessoas que habitam em lisboa (se calhar no porto tambem, mas por experiência própria, só sei de lisboa).

Enfim... Vamos imaginar, eu, a caminho da escola numa bela terça. Ok, se calhar quarta. Terça não gosto, por isso não é bela. Portanto, eu, a caminho da escola numa bela quarta! Vou a correr (sim, a correr porque o mais provável é estar atrasada), meto-me no metro e 8 minutos depois estou na estação da alameda. Saio do metro mais os outros corpos humanos suados que por lá andavam também, e ponho me a caminho da saída do metro.
Aqui isto torna-se uma corrida. Uma corrida entre os que vão pela escada rolante e os que vão pelas escadas mesmo. Ao mesmo tempo que é uma corrida, é também uma batalha! Uma batalha entre os que estão a ir em direcçao à linha verde e os que querem ou ir para a linha vermelha ou sair. É quase como que uma cena do filme "300". Os olhares destemidos, as atitudes de glória, o sangue que jorra pelas garras que cravam a pele dos enimigos.
Ou se calhar é so uma estação de metro a passarem pessoas de um lado para o outro. Ainda não decidi qual deles tem mais a ver.

Mas pronto. Quando me vou aproximando da saída, vou sacando da carteira, a qual contém o meu pass de metro e me preparo para a passar por cima do leitor de passes/bilhetes. Entretanto, entre as 32493 saídas que há, eu escolho uma ao calhas, e é nessa mesma que fico atrás da pessoa que tem problemas com a leitura do pass/bilhete de metro. E é isto. Chateia-me. Porque das 32493 saídas que há, qualquer uma delas que vá escolher, vou sempre ficar atrás da pessoa que tem problemas a saír. E claro que quando me desvio para a maquineta do lado para sair, essa pessoa que agora ficou à minha frente, essa, tem problemas ao sair!

Eu tenho uma teoria. A minha teoria, é que o metro anda a espalhar actores pagos pelas estações de metro, para que eles atrapalhem as pessoas ao saír. E isto fazem-no just for the lulz.
Ao que o metropolitano chegou. Não bastou subir o preço dos bilhetes? Ver a cara dos que vão às maquinas e descobrem que agora só podem fazer viagens de ida e que não podem voltar?

domingo, 16 de novembro de 2008

Vou Virar Freira

Isto dos homens é chato... Quem diz homens diz meninos, rapazes, moços, gajos... Tudo o que faça entender que têm uma pilinha entre as pernas e não um pipi...
Porque parece que é essa mesma, que faz os homens ser como são! É essa mesma que controla os seus pensamentos e as suas acções e sinceramente, é disso que ando a ficar farta. (Sim, estou pela primeira vez a reclamar a sério, portanto quem estava preparado para umas piadas e tal, bem que pode fechar a janela que este post não de engraçado, não tem muito.)

Bem, ando a reparar como os rapazes olham para as raparigas duma maneira peculiar. Olham para elas como se fossem meros pedaços de carne. E isso começa a atingir-me e a chatear-me bastante.
O que aconteceram aos rapazes que olham para uma rapariga além de um cu e par de mamas ambulante? Aqueles rapazes que sabem respeitar uma rapariga como ela merece? Aqueles que têm os sentimentos delas em consideração? Aqueles que se preocupam com o bem estar delas?
Sim, porque parece que esses rapazes estão em vias de extinção...

Ultimamente, só me deparo com rapazes que só querem alguma coisa de mim pelo meu exterior. É que nem se dão ao trabalho de me tentar conhecer! O que mostra claramente que o seu interesse é meramente físico. O que nestes dias, a última coisa que preciso é dum rapaz que mal me conhece, me venha com small talk foleira e depois me ataque com um ah e tal vamos curtir? Mas quem c*****o é que ele pensa que é? Melhor, quem é que ele pensa que eu sou? E depois admira-se por levar barra!

Enfim... Desculpem, mas é que estou numa de maltratar os rapazes. Portanto para equilibrar aqui as coisas, devo dizer que existem rapazes que não são nada assim e que demonstram ser precisamente como um rapaz deve ser. E a estes, já lhes disse isso.

De qualquer maneira, continuo indignada de como o número de rapazes ideais é tão mínimo comparando com o número de rapazes que acham que a mulher não é nada mais que um algo onde eles enfiam a pilinha. Portanto, estou decidida a tornar-me freira até que me demonstrem o contrário.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Canetas Assassinas

Pronto, no outro dia descobri outra coisa de que me queixar...
Esta é uma daquelas coisas que, ou nos passam completamente ao lado sendo totalmente indiferentes, ou nos irritam mesmo muito ao ponto de ficarmos agressivos.

Infelizmente, devido ao facto de sofrer graves problemas mentais, eu cá fico agressiva!

Não é que estava a estudar calmamente filosofia, com a televisão ligada no relaxante canal mezzo, enquanto ouvia hardcore num mp3 abafando os belos dos violinos da orquestra que estava a tocar quando.... A minha caneta deixou de funcionar!
Eu lá tentei resolver a situação abanando a caneta... e de facto funcionou. A parte má, é que só funcionou por mais 3 palavras. Voltei a abanar, e voltou a funcionar, outra vez por apenas 3 palavras. Isto sucedeu umas 15 vezes. (Devo dizer que se alguém tivesse observado a minha pessoa naquelas belas figuras do escreve-três-palavras-e-abana-a-caneta-que-nem-uma-doida, teriam passado uma bela tarde de sábado.) Até porque chegou ao ponto onde acabei por atirar a caneta contra a parede e de ficar extremamente agressiva (como já disse, devido aos meus severos problemas mentais). É chato. Muito chato.

Lá mudei de caneta, mas no meu coração, ficou sempre a memória da minha bela Uni-Lakubo 0.7 preta! Por muito que a tivesse trocado, a Uni, era a dona do meu coração! So simple, yet so awesome!
Apartir daí, o estudo não correu tão bem quanto o esperado.

Deixo então claro que se tiver má nota, as culpas serão exclusivamente atiradas à caneta (tal como ela foi atirada contra a parede), isto porque fiquei chateada. Agressiva vá...
Já mencionei que tenho problemas mentais?


Nota: Este post foi sobre uma caneta. (Ao ponto em que chegamos...) É triste.