domingo, 15 de fevereiro de 2009

Que fazes?

Para quê forçar? Sim, para quê forçar uma conversa quando ela não flui naturalmente?
É que estava eu muito bem no meu e-engate quando a seguinte conversa sucedeu:

Patixinha Fofinhah diz:
*Oix ninuh!
Jorginhu69 diz:
*Oi lindah!
Patixinha Fofinhah diz:
*ddtc?
Jorginhu69 diz:
*beja i tu?
Patixinha Fofinhah diz:
*lx
Jorginhu69 diz:
*k giruh!
Patixinha Fofinhah diz:
*ya hihihi
Jorginhu69 diz:
*k fazx?

E pronto, foi aí que entendi que o Jorginhu69 não era o meu príncipe encantado que me iria um dia resgatar das bruxas e dos dragões no seu belo cavalo branco enquanto galoparia elegantemente.
Atenção jovens utilizadores da frase "que fazes?"... Não estou a dizer que tal frase nunca pode ser pronunciada, mas nunca quando só se teve duas linhas de conversa em que apenas se sabe de onde é que o/a nino/a tecla.
"Que fazes?" pode muito bem ser a vir utilizado quando realmente se quer saber o que a pessoa está a fazer, mas no caso que demonstro é apenas mais um caso de "eia-nina-vi-a-tua-fotinha-i-goxtei-buex-i-como-te-kero-komer-deixa-cá-fazer-smalltalk".

A essas pessoas digo: "Juventude perdida,
não há melhor sítio para vocês que os chats do aeiou. Além de que saltam qualquer tipo de smalltalk, e vão logo para a acção (tendo em conta que é isso que querem), a frase "que fazes?" será crucial para o tipo de conversa que irão ter.
PS. Aconselho-vos a sala "Kamasutra"."


(Agora como infelizmente existem leitores deste blog que potencialmente não percebem as piadas, deixo aqui bem claro que a conversa acima foi um mero fruto da minha imaginação criado apenas para exemplificar a minha ideia.)